Sinto o teu suor escorrendo no meu corpo,
na minha carne crua e nua,
mergulhando-me num desespero profundo,
o de não poder gritar.
Os meus gemidos soltam-se e morrem
na minha boca amordaçada,
e eu vou sufocando aos poucos
neste tesão sem piedade
que não se deixa libertar.
Cada pulsação retém prazeres intensos
arrasando-me, descontrolando o meu ser,
e eu sucombo aos teus assaltos,
desarmada, louca, finalemente domada.
Porque só tu sabes onde me tocar,
me deixando assim sem jeito,
o delírio gritando nos meus olhos
e o calor da paixão, cobrindo as minhas coxas.
Tentaste-me,
arrasaste-me,
domaste-me
e libertaste-me das minhas correntes pesadas,
deixando tuas marcas
como este nectar delicioso
faiscando no meu peito.
IWY SM
porque até os “bichos” tem um paraíso… afinal de contas, não existem “bichos”… tudo depende de quem os vê... e com os olhos que os vêem…
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