Suspiros viram gritos,
E a noite estende-se,
Prende-se.
As correntes apertam os pulsos,
e o coração desfalece.
Ousadia, pureza esquecida,
Os olhos escurecem,
Aqui morre a gatinha.
O corpo estremece.
Na madrugada fria,
Nasce outro bicho...
Uma mulher bandida,
Que já te conhece.
Vinda do fogo, chamas,
Labaredas,
Aqui está ela, já suada,
Atrevida,
Ofegante e perigosa.
Ela pula á janela.
Levantando a cabeça,
Ela sente o teu cheiro
Inebriante,
Delicioso.
Levada pelo faro,
E pelo coração,
Pela vontade louca
E inebriante do tesão.
Ela penetra no teu quarto...
Respiras lentamente,
Adormecido e tão belo,
Nu e descoberto,
És uma louca tentação.
Prende-se.
As correntes apertam os pulsos,
e o coração desfalece.
Ousadia, pureza esquecida,
Os olhos escurecem,
Aqui morre a gatinha.
O corpo estremece.
Na madrugada fria,
Nasce outro bicho...
Uma mulher bandida,
Que já te conhece.
Vinda do fogo, chamas,
Labaredas,
Aqui está ela, já suada,
Atrevida,
Ofegante e perigosa.
Ela pula á janela.
Levantando a cabeça,
Ela sente o teu cheiro
Inebriante,
Delicioso.
Levada pelo faro,
E pelo coração,
Pela vontade louca
E inebriante do tesão.
Ela penetra no teu quarto...
Respiras lentamente,
Adormecido e tão belo,
Nu e descoberto,
És uma louca tentação.
Despertas...na humidade da língua dela...
Sim...ela prendeu-te aí...
Nesse sítio sem protecção,
Quente,
Brasas manhosas, chupadas,
Língua aguçada, tão deliciada...
De cima a baixo,
Ès devorado, lambido,
Intensamente acariciado,
Saboreado,
Momentos de gula...
A safada não te larga,
Mordiscando-te as orelhas,
Fazendo-te truques obscenos,
Deixando-te sem palavras.
Mas não te deixas mais levar.
A safada vai pagar, vai sentir...
Coladinha á parede,
Teu peso vai suportar...
Tu penetras nela,
Ela solta uivos roucos,
Ela grita, ela suplica,
De tanto te desejar.
E tu gemes enraivecido...
Teu corpo engole o dela,
Peles e suor envolvem-se,
A bandida voa,
Pelas ancas pendurada,
Lambida, rendida á tua sede, á tua fome danada.
O sol espreita á janela,
Por onde a safada penetrou,
Lambes-lhe o sal do pescoço,
Retens-lhe as lágrimas do rosto,
E ela...quer-te...loucamente...
Pelas ancas pendurada,
Lambida, rendida á tua sede, á tua fome danada.
O sol espreita á janela,
Por onde a safada penetrou,
Lambes-lhe o sal do pescoço,
Retens-lhe as lágrimas do rosto,
E ela...quer-te...loucamente...
O dia começa,
quente, suado e insano,
Entre cheiros e lençois...
Entre cheiros e lençois...
IMYT SM...
NEOQEAV
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